quinta-feira, 7 de julho de 2011

Crise dos alimentos Entenda os desafios para alimentar a população mundial

Neste começo de 2011, os preços dos gêneros alimentícios atingiram o pico pela segunda vez em menos de quatro anos. Na outra crise, entre 2007 e 2008, milhares de pessoas atravessaram a linha que separa a pobreza da miséria.

A crise dos alimentos é fruto do desequilíbrio na relação econômica entre oferta e procura. Há uma redução na oferta de produtos e uma maior procura, o que encarece as mercadorias.

Os principais fatores que geraram este desequilíbrio, do lado da demanda, são:
--Crescimento da população mundial, que hoje é de 6,9 bilhões.
--Aumento do consumo de alimentos em países em desenvolvimento.
--Elevação do preço do barril de petróleo, que estimulou os investimentos em biocombustíveis a base de grãos.

E, no lado da oferta:
--Limites de recursos naturais (terra e água).
--Mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global.

Como consequência, a crise dos alimentos provocou:
--A queda de 44 milhões de pessoas abaixo do limite da pobreza (US$ 1,25 dólar por dia).
--Protestos no Oriente Médio e Norte da África, que já derrubaram dois ditadores.

Por isso, as potências mundiais discutem soluções como pacotes de estímulo à agricultura e implementação tecnológica.

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