terça-feira, 5 de julho de 2011

Crise no Egito: protestos derrubam o ditador

O presidente egípcio Hosni Mubarak renunciou ao cargo no dia 11 de fevereiro, encerrando três décadas de ditadura. Ele cedeu a 18 dias de protestos ininterruptos no Cairo, com conflitos que deixaram mais de 300 mortos.

O Egito é o mais populoso (80 milhões de habitantes) e influente país árabe. A queda de um ditador por força de movimentos populares é algo inédito. Isso aconteceu pela primeira vez na Tunísia, em 14 de janeiro. Desde então, as manifestações espalharam-se pela região, ameaçando ditaduras militares e monarquias absolutistas.

O Conselho Militar do Egito assumiu o poder e prometeu mudanças na Constituição. As próximas eleições estão marcadas para setembro deste ano. O futuro do país, porém, é incerto. Há falta de lideranças políticas e sobram problemas econômicos. Não se sabe também que efeitos a queda de Mubarak irá provocar no mundo árabe, onde já foram registrados protestos em outros países, inclusive no Irã.

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